terça-feira, 5 de março de 2019

Juiza Gabriela Hardt solta sob fiança o "operador financeiro" do megalixeiro corrupto confesso Wilson Quintella Filho, da Estre Ambiental SA

A juíza Gabriela Hardt, da 3ª Vara Federal Criminal de Curitiba, determinou a soltura do operador financeiro Antônio Kanji Hoshikauwa, que foi alvo da 59ª fase da Operação Lava Jato. Ele era o eterno operador do megalixeiro Wilson Quintella Filho, da fraudadora Estre Ambiental SA, que estava preso e foi solto mediante o pagamento de uma fiança de 7 milhões de reais. O operador Antonio Kanki Hoshikauwa estava detido na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, desde o dia 1º de fevereiro. Kanji foi solto mediante pagamento de fiança no valor de R$ 1,5 milhão. Ele também teve que entregar o passaporte e está proibido de deixar o país. Além disso, Antônio Kanji também não pode se comunicar com os demais investigados da operação e mudar de endereço. É estranho que o Ministério Público Federal e a juíza Gabriela Hardt não tenham se perguntado de onde saiu o dinheiro para pagamento dessas fianças milionárias. Por acaso ela questionou Guto Quintella Filho, irmão de Wilson Quintella Filho, que providenciou no pagamento da fiança do ex-dono da fraudadora Estre Ambiental SA? O Ministério Público Federal e a Polícia Federal, na força tarefa da Operação Lava Jato, também investigaram as rotas percorridas pelo jatinho Phenom 300 da Estre Ambiental SA? Todas as vezes em que o operador Antonio Kangi Hoshikauwa viajou nesse jatinho foi para pagar propinas, como na viagem que fez a Florianópolis para levar dinheiro em caixa 2 para o financiamento de campanha de candidata comunista, com dinheiro oriundo de propinas nos contratos públicos, de lixo e com a Petrobras e suas subsidiárias. Wilson Quintella Filho não empregava por acaso Jucelino Dourado como executivo em seu grupo empresarial. Esse camarada foi chefe de gabinete do corrupto delator trotskista petista Antonio Palocci em sua gestão na prefeitura de Ribeirão Preto e também no Ministério da Fazenda. 


A 59ª fase foi batizada de Quinto Ano e investigou o pagamento de propinas pelo fraudador Grupo Estre Ambiental SA em contratos com a Transpetro para tratamento de resíduos, manutenção de dutos e construção de um estaleiro para produzir embarcações para transporte de etanol no rio Tietê. A propina era de 3% do valor dos contratos, conforme o Ministério Público Federal. O esquema movimentou cerca de R$ 192 milhões, segundo depoimento de delação de Sérgio Machado, que é ex-presidente da Transpetro. Este camarada foi colocado na direção da Transpetro pelo quadrilhão do MDB do Senado Federal, especialmente pelo senador alagoano Renan Calheiros. A família Quintella é originária da oligarquia de Alagoas e muito próxima de Renan Calheiros. Seu irmão Guto Quintella foi nomeado como diretor ambiental da Vale justamente por imposição de Renan Calheiros. Perdeu o lugar na empresa porque pressionou para que a Vale assinasse contrato com a empresa de seu irmão, a corrupta e fraudadora Estre Ambiental SA. É inacreditável que esta empresa ainda não esteja sendo investigada no mercado acionário americano. A força tarefa da Operação Lava Jato já a deveria ter denunciado para a Procuradoria americana no âmbito do acordo de colaboração entre os dois países. 

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