Chelsea Manning (ex-soldado traidor Bradley Manning, que fez cirurgia para troca de sexo), foi condenada em 2013 a 35 anos de prisão por passar ao WikiLeaks e a cinco jornais mais de 700 mil documentos sigilosos do governo americano, foi intimada por um grande júri americano, Moira Meltzer-Cohen, sua advogada, destacou que não foi informada sobre os motivos da nova convocação, mas a imprensa dos Estados Unidos especula que pode ser em função de um caso contra WikiLeaks encaminhado por promotores federais no Estado da Virgínia. A advogada disse que Chelsea, de 31 anos, não pretende responder à intimação. "Eu me oponho energicamente a esta intimação e ao processo do grande júri em geral", escreveu ela em um comunicado. Os Estados Unidos são um dos poucos países a ter um sistema de grande júri, embora nem todo Estado americano faça uso dele, e as regras variam de unidade para unidade federal.
Neste sistema, que atua em paralelo aos tribunais, a apreciação das ações são conduzidas sem advogados de defesa e normalmente sem os réus estarem envolvidos. Além disso, esse sistema não determina o veredicto de culpado ou inocente, decidindo somente se há provas suficientes para realizar um julgamento. "Não tenho nada a acrescentar e me incomoda que me obriguem a me colocar em perigo ao participar desta prática predatória", disse a ex-analista dos serviços de inteligência americanos. Chelsea Manning, que deixou de se chamar Bradley após fazer uma cirurgia de redesignação sexual, foi condenada em 2013 a 35 anos de prisão por passar ao WikiLeaks e a cinco jornais mais de 700 mil documentos sigilosos do governo americano sobre a guerra no Iraque e no Afeganistão. Entre eles, está o vídeo do helicóptero americano bombardeando civis em Bagdá em 2007. s revelações expuseram delitos encobertos e possíveis crimes por parte de tropas e aliados do governo americano.
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