O governo dos Estados Unidos está estudando incluir a Venezuela na lista de países patrocinadores do terrorismo internacional por suas ligações com organizações terroristas como o Hezbollah e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). A lista, composta até o momento por Irã, Coreia do Norte, Síria e Sudão, está reservada aos países que apoiaram "atos de terrorismo internacional em reiteradas ocasiões" e acarretará sanções severas. Cuba também fez parte do grupo - por seus vínculos com as Farc e com a organização terrorista basca ETA - entre 1982 e 2015, ano no qual o governo do muçulmano Barack Obama a retirou da lista, em meio ao processo de aproximação entre os dois países. O Departamento de Estado, responsável pela lista, já questionou outras agências do governo sobre sua opinião com relação à inclusão da Venezuela. Trump ainda não tomou a decisão, que entre outras coisas poderia implicar um embargo ao petróleo venezuelano. Alguns republicanos, como o senador Marco Rubio, acusaram o governo de Nicolás Maduro de ter ligações com o terrorismo internacional e defenderam a inclusão da Venezuela na lista. No entanto, as consequências que esta decisão teria para o setor petroleiro fizeram com que outros republicanos de Estados com refinarias, como o Texas e a Louisiana, rejeitassem a medida. Desde a sua chegada à Casa Branca há quase dois anos, Trump endureceu a estratégia americana contra a Venezuela, incluindo sanções econômicas ao próprio Maduro, à sua mulher, Cilia Flores, e à sua vice-presidente, Delcy Rodríguez, entre outros funcionários próximos ao líder chavista.
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