domingo, 23 de setembro de 2018

Transporte de lixo custará R$ 218,00 por tonelada em Jaú

A Prefeitura de Jaú contratou a empresa Monte Azul Ambiental, de Araçatuba, para realizar o transbordo e o transporte do lixo domiciliar para aterro sanitário. Há mais de um mês, o encerramento do contrato com a antiga prestadora do serviço levou caos à estação localizada na SP-255, licenciada para receber os dejetos por apenas um dia. Desde então, toneladas de rejeitos se acumulam no local, sem qualquer controle de chorume e gases. A licitação que escolheu a Monte Azul foi realizada há duas semanas, mas a prefeitura precisou analisar recursos por empresas que perderam o certame. A terceirizada fará o serviço por R$ 218,00 por tonelada. Considerando a média de 100 toneladas/dia, o grupo deve receber pouco mais de R$ 7 milhões no intervalo de um ano. O lixo produzido na cidade deve ser levado para Catanduva, a 160 quilômetros do município.

Além de cuidar do transporte, a empresa será responsável pela manutenção da estação de transbordo, que foi o ponto de discordância que levou ao encerramento do contrato anterior. Desde o início da semana, a empreiteira vem atuando por meio de contratação direta, a fim de levar o lixo acumulado para o aterro sanitário. Por esse serviço temporário, a prefeitura desembolsou R$ 16 mil. As irregularidades na estação de transbordo levaram a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) a advertir o Município, com base na legislação ambiental. A Monte Azul já atuou em Jaú, entre 2009 e 2010, na gestão do ex-prefeito Osvaldo Franceschi Junior (PV). A firma foi contratada sem licitação para fazer o encerramento do lixão, determinado pela Justiça. Também por determinação do Poder Judiciário, o contrato foi suspenso.

O encerramento do contrato com a antiga prestadora do serviço, pertencente ao grupo megalixeiro Estre Ambiental, provocou acúmulo de galhos nas ruas e canteiros centrais. Por meio de outro contrato, a empresa também tinha essa atribuição. Segundo Abussamra, a firma contratada pela Secretaria de Saúde para eliminar focos de dengue está atuando de maneira emergencial na retirada de galhos. Outra licitação, que contemplará recolhimento e varrição, está prevista para o mês de outubro.

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