A Polícia Federal concluiu inquérito sobre supostos repasses ilícitos da Odebrecht ao MDB e concluiu que o presidente Michel Temer recebeu da empreiteira propinas de ao menos R$ 1,43 milhão por meio de intermediários. Em relatório sobre o caso, o delegado Thiago Machado Delabary sustenta que há indícios de que o emedebista praticou os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O documento foi enviado na quarta-feira (5) ao Supremo Tribunal Federal. Com base nas provas apresentadas, a Procuradoria-Geral da República decidirá se denuncia o presidente pela terceira vez. Além de Temer, a Polícia Federal também viu elementos de que dois de seus ministros -Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Minas e Energia) - foram corrompidos. O inquérito foi aberto após delatores da Odebrecht relatarem que, em um jantar no Palácio do Jaburu, acertaram com Temer e aliados o repasse ilícito de R$ 10 milhões em recursos em 2014. O relatório também implica outros investigados, como o candidato do MDB ao governo de São Paulo, Paulo Skaf.
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