quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Saeb atesta o desastre da educação esquerdizante brasileira, mais da metade dos alunos de 14 a 17 anos não sabem Português e Matemática


Mais da metade dos alunos de 14 a 17 anos do Brasil não aprendeu praticamente nada do esperado para as séries que estão cursando, tanto em Português quanto em Matemática. Mesmo no 3º ano do ensino médio, a maior parte dos jovens não sabe identificar a informação principal de uma reportagem ou calcular porcentagem, por exemplo. Resumindo: são analfabetos funcionais, sabem escrever seu próprio nome e ler a linha do ônibus, mas nada além disso. Esses são alguns do resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), o mais importante exame brasileiro, que mede desempenho dos alunos. A prova é feita pelo Ministério da Educação para todos os estudantes do 5º ano e 9º ano do ensino fundamental e do 3º ano do ensino médio desde 1995 nas escolas públicas. Os resultados do exame de 2017 foram divulgados nesta quinta-feira, 30, pelo governo e mostram um absoluto desastre. Mais de 5,4 milhões de alunos participaram do Saeb. O desempenho de Português e Matemática é usado para compor o Índice de Desempenho da Educação Básica (Ideb), que inclui ainda dados de aprovação e reprovação.

O quadro é mais grave no ensino médio, em que 7 em cada grupo de 10 alunos estão nos níveis considerados insuficientes de aprendizagem nas duas disciplinas. “É uma das coisas mais preocupantes que a gente tem no País. Ou o aluno abandona a escola ou fica e não aprende nada”, diz o ministro da Educação, Rossieli Soares Silva. O ensino médio é considerado por especialistas como a etapa mais preocupante da educação brasileira pelos altos índices de evasão. Apesar dos resultados serem ruins em todas as etapas, estudantes do ensino fundamental têm desempenho melhor. “Se continuar tudo como está, há possibilidade de, em 2021 e 2023, os alunos do fundamental já terem ultrapassado os do médio”, afirma o ministro. Os dados do Saeb mostram que, em três Estados, isso já aconteceu. No Ceará e no Amazonas, estudantes do 9º ano já têm nota maior que os do ensino médio em Português. Em Santa Catarina, isso acontece em Matemática. Isso quer dizer que se ambos fizessem a mesma prova, os mais novos se sairiam melhor. 

Na etapa de 1º ao 5º, o cenário é um pouco melhor, com 39% dos alunos nos mais baixos níveis de aprendizagem em Português e 33% em Matemática no Saeb. Foi também a média nacional que mais cresceu com relação ao último exame, em 2015. Passou de 208 para 215 (numa escola de 0 a mil) em Português e de 219 para 224 em Matemática. Mesmo sendo o melhor resultado, as crianças de 11 anos no Brasil, em geral, não são capazes de reconhecer o assunto de um poema ou uma tirinha, por exemplo. Cerca de 5,46 milhões de alunos do fundamental e do médio fizeram a prova no ano passado. A previsão é que o ministério divulgue os resultados do Ideb na próxima semana. Pela primeira vez, os dados do Saeb e do Ideb foram divulgados separadamente. O ministério informou que o fatiamento da divulgação tem o objetivo de dar ênfase à discussão sobre aprendizagem.


Esse gigantesco desastre na educação pública brasileira é resultado da aplicação de conhecimentos teóricos derivados do piagetismo e do construtivismo, base para o esquerdismo nacional na área da educação, e do Estatuto da Criança e do Adolescente, que acabou com qualquer noção de disciplina, hierarquia, de ordem na educação pública. Prova disso é que escolas públicas com base nos princípios da ordem, da disciplina, da hierarquia, como os colégios do Exército Brasileiro e das Polícias Militares estaduais, são os melhores do País, inteiro, melhores até do que as melhores escolas privadas. No passado no Brasil, quando imperavam ordem, disciplina e hierarquia nas escolas públicas, a educação tinha um nível muito superior, e ninguém reclamava de nada. Portanto, o que está profundamente errado é a visão de educação e os conceitos que são aplicados, o que é preciso para reverter esse quadro é restaurar a ordem e disciplina escolas públicas. Para isso é necessário ampliar o ensino militar, entregando ao Exército Brasileiro as mais escolas públicas nacionais nas grandes cidades brasileiras, para que elas sirvam de modelo a toda a educação pública nacional. E isso é uma tarefa urgentissima. Dá para ser feito em um espaço máximo de dois anos, com observação de resultados imediados, desde o primeiro dia.

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