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sábado, 4 de agosto de 2018

Janaína Paschoal usa Twitter para dizer que desiste e príncipe é favorito para ser vice de Bolsonaro



A advogada Janaina Paschoal desistiu da vaga de vice-presidente na chapa do deputado Jair Bolsonaro (PSL) ao Palácio do Planalto. Na sua conta no Twitter, ela afirmou que não teria condições familiares de se mudar para Brasília, em caso de o candidato ser o vencedor da eleição deste ano. Com isso, o posto deverá ser ocupado pelo príncipe Luiz Philippe de Orléans e Bragança, também do PSL, assim como Janaina Paschoal. "Peço desculpas ao Brasil e prometo, esteja onde estiver, com ou sem cargo, continuar lutando por um país livre", afirmou a advogada, autora do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), em 2016. Ela aproveitou o comunicado para fazer uma defesa do presidenciável: "Sou testemunha de que Bolsonaro não é machista. Ele me tratou de igual para igual, desde o primeiro momento. Sou testemunha de que ele não é autoritário, cedeu em muitos pontos". A declaração vai de encontro com o que pesquisas qualitativas apontam como um dos principais pontos fracos do deputado, hoje líder das pesquisas. Janaina era desejada como vice exatamente para tentar amenizar o baixo desempenho de Bolsonaro entre o eleitorado feminino.

O príncipe Luiz Philippe deverá ser anunciado oficialmente na convenção estadual do PSL de São Paulo, neste domingo (5). Fundador de um grupo antipetista durante o processo de impeachment de Dilma, ele é filiado ao partido de Bolsonaro. Não faz parte da linha sucessória direta da Casa Imperial Brasileira, apeada do poder em 1889 pelos militares que, ironicamente, são o grupo de origem de Bolsonaro, que é capitão reformado do Exército. Ele já se colocou à disposição para ocupar a vice, também disputada pelo PRTB de Levy Fidelix, que ofereceu o general da reserva Hamilton Mourão. Na sexta-feira (3), Bolsonaro afirmou que o vice seria obrigatoriamente do PSL, descartando assim o militar. Ainda estava no páreo o primeiro e único astronauta brasileiro, Marcos Pontes, mas seu nome perdeu força. Antes, o candidato foi frustrado na sua intenção de ter na chapa outro general da reserva, Augusto Heleno, mas ele estava filiado ao PRP e não houve acordo com as lideranças da sigla nanica.

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