A corrupta e propineira empreiteira baiana Odebrecht S.A. anunciou na noite de sexta-feira (1) a indicação de Ruy Sampaio para a presidência do conselho de administração da empresa. A nomeação faz parte de uma renovação quase completa do colegiado, que inclui a indicação de 4 conselheiros independentes. A assembleia geral de acionistas para eleição da nova composição o conselho está prevista para ocorrer durante o mês de junho. Com a reformulação do conselho, o empresário super-corrupto Emílio Odebrecht se afasta da presidência do Conselho da holding, após 20 anos, como já havia anunciado em dezembro do ano passado. "O formato do novo Conselho confirma o modelo de governança que a Odebrecht vem implantando desde 2016, com a separação clara entre o papel dos acionistas e a estrutura de administração da Odebrecht", disse a empresa em comunicado. O corruptão Emílio é filho do fundador da empresa, Norberto Odebrecht, e pai do sinhozinho corrupto Marcelo Odebrecht, preso desde junho de 2015. Marcelo foi o último membro da família a ocupar a presidência da Odebrecht S.A., cargo que no passado também foi do seu pai. Em dezembro, Marcelo Odebrecht saiu da cadeia e passou a cumprir a pena de prisão em casa.
O novo presidente do conselho foi indicado pelo próprio corruptão Emílio Odebrecht. Ruy Sampaio é formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), com mestrado na Universidade de Michigan e especializado em finanças e contabilidade. Ele era diretor há nove anos da Kieppe, empresa controladora da Odbinv, que por sua vez detém 100% do capital da Odebrecht S.A. Os outros quatro nomes indicados para o conselho foram: Ieda Gomes Yell, Jorge Marques Toledo Camargo, Cledorvino Belini e Roberto Faldini. O único conselheiro indicado para permanecer no colegiado foi Sergio Foguel. Segundo a Odebrech, uma das principais missões do novo conselho será "estimular as empresas líderes de negócio do grupo a ter sócios, preferencialmente via abertura de capital em Bolsa". A principal missão desses caras é transformar a empreiteira em uma empresa honesta, não corrupta.
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