A pré-candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, negou na quinta-feira, 7, uma possível aliança com o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), por falta de alinhamento nos programas. Como exemplo, ela citou a Operação Lava Jato, a qual disse não ver o PSDB defender. “Alianças exigem identidade programática. Não é apenas um cálculo pragmático para chegar ao poder”, disse a presidenciável. Questionada se haveria “identidade programática” com os tucanos, ela respondeu de pronto que não. “Não vejo o PSDB sair em defesa da Lava Jato e isso deve ser parte importante, integrante do programa”, afirmou, após uma reunião em São Paulo com o movimento Todos pela Educação. A possibilidade de uma aliança entre a Rede e o PSDB tem sido levantada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. O tucano elogiou a pré-candidata e disse que “não convém fechar as portas” com Marina Silva. Sobre a declaração de FHC, a pré-candidata retrucou: “Não convém fechar portas para história. E a história do Brasil mostra que é preciso uma renovação na política brasileira”. Ela disse ainda que tem uma relação de respeito com o ex-presidente, mas que está pensando mais em soluções para enfrentar o problema que o Brasil está vivendo, em que a maior parte dos partidos “está envolvida em casos de corrupção”.
Com a possibilidade de ter pouco tempo de rádio e TV e correndo e risco de ficar isolada de outros partidos que apoiaram suas candidaturas anteriores, a pré-candidata da Rede negou a intenção de desistir da disputa. "Não vão ser engessamentos que me farão desistir". Para ela é possível "apostar na consciência da sociedade" ao ter expectativa de vencer as eleições.
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