quarta-feira, 20 de junho de 2018

Brasil condena ação da ditadura comuno-bolivariana chavista contra opositora venezuelana Maria Corina Machado

O governo brasileiro divulgou nesta quarta-feira, 20, uma nota dizendo ter recebido com “grande preocupação” a notícia de que o governo da Venezuela teria a intenção de vincular a opositora María Corina Machado a um suposto plano de atentado de militares contra o ditador comuno-bolivariano Nicolás Maduro ou militar de alta patente. Corina é uma das “mais combativas lideranças oposicionistas naquele país”, diz a nota do Ministério das Relações Exteriores brasileiro.


“Ao reiterar sua mais firme condenação a todas as formas de violência política na Venezuela ou em qualquer outro país, o governo brasileiro apela ao governo venezuelano à moderação e ao respeito aos direitos inerentes às atividades da oposição, sem a qual não pode existir democracia”, conclui a nota. Embora não exista confirmação oficial sobre o caso contra Corina Machado, as ameaças foram suficientes para fazer com que o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, se manifestasse. Ele denunciou o caso e acrescentou que o regime de Maduro também já tentou vinculá-lo à ação de militares contra o governo venezuelano. Almagro também alertou sobre o caso em comunicado para a Iniciativa Democrática da Espanha e Américas (IDEA), na terça-feira 19. Ele fez um "apelo urgente" à comunidade internacional contra a criminalização de Maria Corina Machado. O texto foi assinado por vinte chefes de Estado e Governo e afirma que as ameaças contra a líder oposicionista comprometem "a paz da Venezuela e a segurança democrática regional".

O presidente eleito da Colômbia, Iván Duque, também condenou a ação do governo chavista. "Acho vergonhoso o que estamos vendo, que é a ditadura de Nicolás Maduro perseguindo agora para levar a líder María Corina Machado à prisão. Essa é uma forma de calar as vozes da oposição", disse Duque, pedindo a "libertação dos presos políticos".

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