A Caixa Econômica Federal acatou solicitação da Justiça e suspendeu os pagamentos ao consórcio responsável pelas obras do Complexo de Deodoro para as Olimpíadas do Rio de Janeiro. Segundo informações do jornal O Globo, foi bloqueado o repasse de 128,5 milhões de reais ao grupo Complexo Deodoro, que tem como integrantes as construtoras Queiroz Galvão e a OAS, suspeitando haver fraude nos documentos dos serviços de terraplanagem do local. O Ministério Público Federal e a Controladoria-Geral da União solicitaram a suspensão dos pagamentos ao consórcio. Em comunicado oficial a prefeitura do Rio de Janeiro declarou que apoia o trabalho do MPF e da CGU e que não há prejuízo no andamento da obra. As construtoras Queiroz Galvão e OAS também estão envolvidas nos escândalos da Operação Lava Jato, mas não há relação entre as suspeitas. O Complexo de Deodoro, orçado em mais de 800 milhões de reais, receberá provas de hipismo, rúgbi, tiro, canoagem slalom, hóquei sobre a grama e pentatlo moderno. O atraso para a entrega das obras, no entanto, está descartado. De todas as instalações olímpicas, apenas o Centro Olímpico de Tiro não está concluído.
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