O Banco do Brasil informou nesta sexta-feira que recebeu aval do Banco Central para a joint venture com a empresa de meios de pagamento Cielo, mas o impediu de lançar no balanço valores referentes à operação. Em comunicado, o Banco do Brasil informou que a autorização do Banco Central foi recebida às 17h34 do dia 30 de dezembro, terça-feira passada. No mesmo dia, o Banco do Brasil havia informado ter recebido aprovação ao negócio pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), sem restrições. O acordo, anunciado em novembro, cria uma joint venture para gerir negócios de cartões do banco. A Cielo disse que aportaria 8,1 bilhões de reais para ficar com 70% do negócio. O Banco do Brasil esperava impacto financeiro positivo da ordem de 3,2 bilhões de reais no lucro líquido em função da operação. Porém, o Banco Central determinou que um novo pedido de autorização específico seja submetido, caso a parceria tenha como objetivo atuar como instituição de pagamento. Além disso, o Banco Central impôs que não haja qualquer impacto nas demonstrações contábeis do Banco do Brasil do reconhecimento de ativo intangível originado na operação, e que não ocorra efeitos no patrimônio contábil ou no capital prudencial do Banco do Brasil. "Assim sendo, o conteúdo daquele ofício torna sem efeito a estimativa do impacto financeiro informado no item 5 do fato relevante divulgado em 19 de novembro de 2014", afirmou o Banco do Brasil em comunicado desta sexta-feira, em referência ao anúncio da parceria: "Assim, a conclusão do negócio ainda depende do cumprimento de itens contratuais anteriores ao fechamento e ao cumprimento de prazos previstos para aprovação por órgãos reguladores".
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