terça-feira, 30 de setembro de 2014
Aécio diz que Marina é "cheia de contradições"
Em campanha em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, o candidato à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), distribuiu ataques a suas principais concorrentes: Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB). A primeira acabou sendo a mais visada, mas a outra também não foi poupada. "Ela (Marina) é bem intencionada, mas cheia de contradições", afirmou. Aécio Neves chegou à cidade por volta das 15h30 e concedeu entrevista no aeroporto local, antes de partir em carreata pelas ruas centrais. "Hoje ela fala que se preocupa com a inflação e vai tratar de enfrentá-la, mas há pouco tempo estava dentro do PT combatendo o Plano Real, que acabou com a inflação" afirmou ainda sobre Marina Silva. Ele falou também que hoje Marina Silva acena para o agronegócio, mas ontem tentou inviabilizá-lo. "Hoje ela demoniza o PT e antes estava dentro dele e não foi pouco, foram 20 anos". Os ataques do tucano também foram direcionados à Dilma Rousseff e sua política econômica. "Eu anunciei com antecedência quem será o ministro da Fazenda para mostrar para onde nós vamos. A presidente Dilma, o máximo que conseguiu foi mostrar ao Brasil quem será seu ex-futuro ministro da Fazenda ", disparou. Questionado sobre as declarações de um diretor do Banco Central que, ao contrário de Dilma, defende a autonomia da instituição, Aécio aproveitou para ir ao ataque outra vez. "No nosso governo, o Banco Central terá liberdade para fazer a política adequada", garantiu. Para ele, estamos tendo de conviver com uma "visão patrimonialista atrasada do governo do PT. "A Polícia Federal investiga porque é esse o seu papel constitucional, mas infelizmente ela está hoje sucateada", afirmou se referindo às declarações de Dilma de que a polícia nunca investigou tanto. "O governo do PT acha que o Estado lhe pertence, por isso, temos de encerrar esse ciclo que tão mal faz ao Brasil". Segundo ele, as obras prometidas agora por Dilma são as mesmas de quatro anos atrás. "Essas obras não acabaram porque o governo não tem capacidade de gestão".
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