quinta-feira, 9 de agosto de 2012
Defesa diz no ulgamento do Mensalão do PT que João Cláudio Genu circulava dinheiro a mando da cúpula do PP
A defesa do ex-assessor do PP, João Cláudio Genu, acusado de distribuir o dinheiro do Mensalão do PT para a cúpula do partido, manteve nesta quinta-feira a principal linha de defesa desde que as denúncias sobre o esquema vieram à tona. Segundo o advogado Mauricio de Oliveira, seu cliente era apenas um assessor do partido, que desconhecia a origem e o destino ilícito do dinheiro que passava por suas mãos. “Ficou provado nos autos que ele era um mero assessor parlamentar que atuou como mensageiro do PP nas idas ao Banco Rural. Ele não passa de grão em terreno arenoso descrito pelo Procuradoria-Geral da República”, disse Oliveira. Genu é acusado dos crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O advogado admite que o assessor sacou dinheiro com intermediários de Marcos Valério, três vezes, a mando da cúpula do PP, duas diretamente no Rural e uma em um hotel de Brasília. Oliveira alega que Genu era recém-contratado e nunca teve relação profissional com os integrantes do partido, desmentindo a tese de que seu cliente era “homem de confiança” do PP.
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