O líder em exercício do PSDB no Senado Federal, senador Alvaro Dias (PR), afirmou que a demissão da chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, deve ser interpretada como uma "confissão". Para o tucano, trata-se de uma "consequência natural dos fatos" que, segundo ele, são "tão graves que tornaram insuportável" a permanência dela no governo. O senador acrescentou que Erenice não pode despontar isoladamente no epicentro do escândalo, porque há uma parceria dela com a presidenciável do PT, Dilma Rousseff, a ser lembrada. "Ela quer ser mãe do PAC, mãe dos brasileiros. Mas quando o filho é feio ela despreza, não quer ser nem madrasta? — provocou o tucano, em alusão à parceria entre Erenice e a candidata do PT à Presidência da República. A parceria de trabalho se iniciou ainda quando Dilma era ministra de Minas e Energia e consolidou-se na Casa Civil, a ponto de Erenice ser indicada para suceder a presidenciável no posto. No entanto, desde quando as denúncias apontaram que o filho de Erenice, Israel Guerra, estaria praticando tráfico de influência no governo vieram à tona, Dilma segue empenhada em se desvencilhar do escândalo. Ela chamou as denúncias de "factóides" e de mais uma tentativa do PSDB de ganhar a eleição "no tapetão".
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