A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, afirmou que a saída de Erenice Guerra da Casa Civil foi atitude correta e disse não acreditar que nova acusação de prática de lobby envolvendo o filho de sua ex-assessora de confiança possa afetar sua campanha. "Considero que a ministra Erenice tomou a atitude mais correta. Porque, como o caso exige investigação, é sempre bom que a autoridade se afaste para assegurar que investigação transcorra da melhor forma possível", declarou Dilma, em curta entrevista na tarde desta quinta-feira na Associação Comercial do Rio de Janeiro. Dilma refutou envolvimento com o episódio, apesar de ser a titular da Casa Civil à época da negociação, tendo Erenice com secretária-executiva. "Onde está a prova de que eu esteja envolvida nesse caso? É importante no Brasil que a gente não perca a referência das conquistas da civilização. Tem de provar que você fez. Não você provar que não fez. Como eu estou envolvida nesse caso? Aliás, tomei conhecimento dele pelos jornais", disse a candidata petista. Dilma criticou tecnicamente a operação de financiamento de R$ 9 bilhões para projeto de energia solar no Nordeste: "Se é verdade o que o jornal diz do projeto apresentado, queria fazer dois comentários. Esse projeto de R$ 9 bilhões para 600 megawatts seria o projeto de energia mais caro do Brasil. Portanto um projeto que teria algo como 6% da energia gerada pela usina de Belo Monte com o equivalente à metade do seu valor. Seria um dos mais caros projetos. Se o BNDES o recusou, o fez muito bem. Além disso, tem outro dado que é importante vocês lembrarem. Não tenho conhecimento de o BNDES ter contratado nenhum projeto que não tenha a garantia de contrato de venda em leilão. Então, essa história me parece, sabe aquela história de compra e venda de terreno na Lua? Me parece isso".
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