O jornalista Políbio Braga, editor do site www.polibiobraga.com.br, publica em sua página, na tarde desta quinta-feira, informações sobre o julgamento da representação da governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, contra os seis procuradores federais que a denunciaram espetaculosamente em processo civil da Operação Rodin, do qual ela acabou excluída por ordem da Justiça. Informa Políbio Braga: "Almino Afonso, conselheiro do Conselho Nacional de Justiça, fustigou o comportamento dos seis procuradores: "Foi um espetáculo dantesco da Idade Média. Queriam apedrejar a mulher?" Yeda Crusius nem integra mais o processo, por decisão da Justiça Federal, mas ela representou contra os seis procuradores no Conselho Nacional de Justiça e os procedimentos começaram em novembro. O voto do relator Sandro Neis foi pelo arquivamento da representação de Yeda Crusius, protocolada pelo advogado Fábio Medina Osório, mas os demais procuradores divergiram. O representante da OAB, Almino Afonso pediu que os seis procuradores sejam repreendidos publicamente: "Receio que nós retomemos à Idade Média. Onde a mulher, supostamente traidora, era submetida e apedrejada em praça pública. Ou seja, nós estamos diante de uma situação em que o cidadão é condenado a execração pública, à ridicularização pública, sem, sequer, existir o devido processo legal. Nós não podemos nos utilizar da imprensa como se fosse uma extensão judicial". Almino Afonso teve o apoio imediato do conselheiro Luis Moreira, epresentante da Câmara dos Deputados. Foi dele esta crítica ao procurador da República Adriano Raud: "Este procurador, Raud, não poderia usar os termos que usou: 'Falando em termos bem claros, é importante que fique retido que não haverá moleza para estes réus'”. O julgamento foi suspenso.
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