Há anos a RBS, maior grupo de comunicação do Rio Grande do Sul, seus dirigentes e comunicadores, flertam escandalosamente com o PT e os petistas. Nestes anos todos não aprenderam a lição tão bem demonstrada pelo cineasta sueco Ingmar Bergman em seu filme "O ovo da serpente". Ou seja, não aprenderam que chocar ovo da serpente só gerá o surgimento de uma montanha de novas serpentes. Agora a RBS leva o troco de tão descarado namoro. Nesta quarta-feira, em Canoas, vai se realizar uma audiência pública, convocada por Pedro Antonio Roso, procurador da República, para debater o tema "Democratização e monopólio na concessão de televisão no Rio Grande do Sul". O nome já diz tudo, nem precisaria acontecer a audiência pública. Diz o texto da nota da assessoria de imprensa do Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul: "A prática de monopólio nas concessões de rádio e televisão por parte da Rede Brasil Sul de Comunicação (Grupo RBS), no Rio Grande do Sul, é tema de audiência pública que será promovida pelo Ministério Público Federal (MPF) em Canoas, na próxima quarta-feira (25). Convocada pelo procurador da República no município Pedro Antônio Roso, a audiência atende a um pedido de providências formulado pelo Conselho Regional de Radiodifusão Comunitária (CONRAD). A entidade alega que a legislação federal em vigor limita cada proprietário a ter, no máximo, dois canais de televisão por Estado. A audiência deverá debater, ainda, o descompasso entre os sistemas privado e público estatal, quanto ao uso do espectro magnético como bem social e ambiental. A distribuição, de acordo com a representação do CONRAD, é dominada pelo setor empresarial em 95%, causando desequilíbrio na distribuição das verbas publicitárias, bem como na democratização ao acesso à informação. A audiência pública vai ocorrer na próxima quarta-feira, dia 25 de novembro de 2009, a partir das 14 horas, no auditório da Câmara de Vereadores de Canoas, na Rua Ipiranga, 123, Centro. Foram chamados a comparecer ao evento a Agência Nacional de Telecomunicações
(ANATEL), o Ministério das Comunicações, o presidente do Grupo RBS, e demais interessados".
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