terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Ex-repressor argentino morre a quatro dias de ser sentenciado
Héctor Fabres, ex-repressor argentino, que estava preso por causa de crimes cometidos durante o último regime militar argentino, morreu nesta segunda-feira, quatro dias antes de a Justiça proferir sua sentença. Febres, de 66 anos, estava sendo julgado por quatro casos de tortura ocorridos entre 1977 e 1981 na Escola de Mecânica da Marinha (Esma), principal centro clandestino de tortura da ditadura militar, onde milhares de dissidentes foram massacrados e mortos. O julgamento do ex-superintendente da Marinha, primeiro processo relativo à sinistra e infame Esma, começou em outubro e terminaria na próxima sexta-feira. "Já não será lido o veredicto, extingue-se a ação penal por morte", disse uma fonte judicial. Três ex-repressores foram julgados no último ano na Argentina, entre eles um ex-sacerdote. Todos os réus foram condenados a prisão perpétua. O atual governo conseguiu reverter leis de anistia da década de 1980, o que permite que haja punições aos crimes da ditadura.
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