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quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Relato de um típico caso de assédio moral no Banco do Brasil (33)

Conforme o advogado Julio Cesar Ausani, os seus algozes no Banco do Brasil passaram a persegui-lo também na cooperativa (COOBB) dos funcionários da instituição, onde ele era Diretor Jurídico e, na ocasião, vice-presidente. Naturalmente, eles se juntaram-se ao grupo liderado pelo Sr. Jeferson, do PT, ligado, na época, ao esquema de sustentação do então deputado federal Marcos Rolim, e criaram um ambiente de animosidade e acusação para tentar aproveitar a ocasião e derrubar a diretoria da COOBB. O objetivo era dar o troco daquela assembléia em que foram derrotados e se demitiram da diretoria da cooperativa. Os petistas já intuíam que ganhariam a eleição nacional de 2002, e era a oportunidade que esperavam. Conforme Ausani, uniram-se a fome e a vontade de comer, e inscreveram uma chapa apoiada por Paulo de Tarso Lorenzoni do Amaral, àquela altura o todo poderoso, e seu lugar-tenente Paulo Brandão, para a eleição da Coobb. Brandão era o candidato a diretor jurídico. Ausani ressalta uma curiosidade que é uma ironia: uma das alegações da defesa do Banco do Brasil, no processo de assédio moral, é que ele, Ausani, usava muito do seu tempo para outras atividades, como a diretoria jurídica da Coobb, e pouco para o banco, e que seriam atividades incompatíveis. Ou seja, fica clara que era “incompatível” para Ausani, mas não para Brandão e sua turma de “sherlocks parlapatões”.

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