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quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Relato de um típico caso de assédio moral no Banco do Brasil (34)
Ausani diz que aí se formou a patota que continua a difamá-lo, dizendo aos quatro ventos que não sabiam o que havia acontecido com ele, mas que, certamente, “seria algo grave”; que “as ordens vinham de cima”. Ou seja, em uma cidade de Interior, os “sherlocks parlapatões” recriavam a época da ditadura militar, quando tudo vinha de cima, principalmente o cassetete dos policiais militares. A conduta dos advogados do banco foi continuar utilizando a empresa e a força da empresa para perseguir Ausani, como se ele tivesse mesmo cometido alguma irregularidade. Julio Cesar Ausani não teve outra escolha senão se recolher, temporariamente, passando a tocar o seu escritório de advocacia e a loja em sociedade com a esposa. Enquanto isso, internamente, no Banco do Brasil, suas linhas de crédito foram sendo sonegadas, exigências aumentadas, convênios cancelados. Àquela altura já havia se passado outro período e haveria nova eleição na COOBB. Foi nesse ambiente que o Sr. Scremin, até então aliado de Ausani, que o havia salvado em 1999, na famosa assembléia da destituição, resolveu que iria aliar-se ao seu partido, o PT, e se mancomunou com o deputado estadual (na época) Paulo Pimenta. Scremin entregou a cabeça de Ausani aos seus algozes, fazendo um pacto que caso perdesse a eleição não o perseguiriam, mas se vencesse não se oporia a uma chapa alternativa para o Conselho Fiscal, que não lhe faria uma oposição sistemática.
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