domingo, 13 de outubro de 2024

Soldados americanos já estão em Israel para operar o sistema de defesa antimisséis THAAD


Soldados americanos vão operar o sistema de defesa aérea THAAD (Terminal High Altitude Area Defense) em para mísseis balísticos iranianos que venham a ser lançados, após o ataque revide de Israel que está sendo preparado. A decisão de operar o sistema de defesa aérea THAAD dos Estados Unidos em solo israelense se dá como preparação para uma resposta iraniana esperada ao ataque de retaliação antecipado de Israel ao Irã. Após os ataques da organização terrorista Hamas em Israel em 7 de outubro, o Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, também dirigiu a implantação do sistema THAAD em Israel, de acordo com a Foundation for Defense of Democracies (FDD). 

Na época, Austin também pediu que batalhões Patriot adicionais fossem implantados em todo o Oriente Médio para aumentar a proteção para as forças dos EUA, acrescentou a FDD. O sistema THAAD é considerado o nível intermediário da defesa de mísseis balísticos dos EUA e é um sistema móvel que "dispara um interceptador hit-to-kill capaz de derrotar mísseis balísticos dentro e fora da atmosfera", observou o FDD. 

Em 2019, os Estados Unidos enviaram capacidades adicionais para a Arábia Saudita, que incluíam o sistema THAAD, após um ataque iraniano às instalações petrolíferas da Arábia Saudita, disse o Departamento de Defesa dos EUA em uma declaração emitida na época. Na declaração, o ex-secretário de defesa Dr. Mark T. Esper disse que a decisão foi a "última demonstração de apoio" e que envolveu cerca de 3.000 funcionários dos Estados Unidos. Ele também acrescentou que as provocações iranianas em andamento na época foram a causa de um esforço de apoio ainda maior na região. Em 2012, os Emirados Árabes Unidos tentaram adquirir o sistema THAAD, pois solicitaram a possível venda dos mísseis pelo custo estimado de US$ 1,135 bilhão, disse a Agência de Cooperação em Segurança de Defesa. Esperava-se que a venda proposta fortalecesse a "capacidade dos Emirados Árabes Unidos de combater ameaças atuais e futuras na região e reduzir a dependência das forças dos EUA", acrescentou a Agência de Cooperação em Segurança de Defesa.


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