quarta-feira, 2 de outubro de 2024

ISRAEL JÁ MATOU O LIDÉR TERRORISTA SINWAR, CHEFE DO HAMAS?

Israel sofreu um massivo ataque de mísseis lançados pela teocracia que comanda o Irã nesta terça-feira. Foram mais de 200 mísseis lançados, a grande maioria dos quais foi derrubada pela Cúpula de Ferro, um formidável sistema de defesa aérea do território israelense. Apenas uma pessoa morreu, atingida pelos destroços de um desses mísseis, e foi um palestino, morto na Cisjordânia. Milhões de moradores de Israel tiveram de correr para os abrigos. Não houve qualquer vítima direta desse ataque. Morreram seis israelenses, em Tel Aviv, em consequência de um atentado promovido por terroristas palestinos que atiraram de metralhadora em uma parada de bonde, Quase 20 pessoas foram feridas, muitas de gravidade. Os terroristas foram liquidados por um soldado reservista, que lutou em Gaza. Ele estava sentado em um bar, bebendo uma cerveja, quando ouviu os tiros e correu para atacar os terroristas, o que fez com muito sucesso. Israel é assim, cidadãos armados defendem o país e seus conterrâneos. 

O primeiro ministro Benjamin Netanyahu falou ao país e disse que os líderes do Irã não entenderam as lições aplicadas por Israel em Sinwar e Deif, chefes da organização terrorista Hamas, ou Nasrallah e Mosen, chefes da organização terrorista Hezbollah. Logo foi notado que ele incluiu o nome de Sinwar entre os mortos. Seria isso uma indicação de que Israel já sabe que Sinwar morreu em algum ataque a túneis em Gaza? E não seria também um aviso ao infame Khamenei para se preparar para sua eliminação no Irã?

Este ataque iraniano, na dimensão em que foi realizado, abriu uma enorme janela de oportunidade para Israel. O governo israelense tem agora toda a justificativa do mundo para retaliar, atacando alvos do Irã. Deverá atacar, é inevitável, porque não pode deixar sem resposta a agressão que sofreu, sob pena de transmitir um sinal errado para todas as organizações terroristas do mundo islâmico. 

Os aiatolás iranianos cometeram um grande erro. Investiram durante mais de 30 anos no financiamento e em armas sócios terroristas como o Hamas, Hezbollah e huthies, esperando que esses fizessem o serviço de liquidar Israel. Aconteceu o contrário. No caso do Hezbollah, a atuação de Israel foi devastadora, liquidando em dez dias toda a liderança terrorista, acabando com seu sistema de comunicação e destruindo seus arsenais. Agora as tropas de Israel ingressam em território libanês sem sofrer praticamente qualquer resistência, tanto que não morreu um único soldado de Israel nessa empreitada iniciada nesta segunda-feira. 

Além disso, Israel, por meio de sua aviação e de sua atuação devastadora, liquidou com todas as defesas aéreas iranianas colocadas ao longo do caminho indo do Líbano, passando pela Síria e Iraque. Ou seja, há uma estrada aérea inteira livre, aberta, para o ataque de Israel ao Irã. 

O regime dos aiatolás não tem uma força aérea, nem defesas aéreas significativas. E Israel tem agora todas as justificativas morais para atacar o Irã e criar uma condição favorável à extinção do regime dos aiatolás fanáticos, que são detestados pelo povo iraniano. Já ficou claro, há bastante tempo, que os iranianos desejam uma ocidentalização de seu país, como já estavam vivendo até a queda do xá da Pérsia e a chegada dos clérigos muçulmanos ao poder. 

Para derrubar esses clérigos fanáticos iranianos não é preciso muito. A economia do Irã se sustenta na extração e venda do petróleo. Mais de 90 por cento da produção iraniana de petróleo é exportada atráves da ilha de Kharg, situada no Golfo Pérsico. A destruição das instalações petrolíferas nessa ilha já causariam um prejuízo irrecuperável para a economia do Irã. Mas, Israel também tem agora a oportunidade que buscava para liquidar com o programa nuclear dos tarados dos aiatolás, que estão desenvolvendo bomba atômica. Persas e judeus têm uma longa tradição de convivência, milenar. Os persas não são inimigos de Israel, nem Israel é inimigo dos persas. Basta afastar os aiatolás do poder para que o país seja reconstruído, inclusive com a grande participação de Israel nessa tarefa. 

Dentro de um mês acontecerão as eleições nos Estados Unidos. São grandes as possibilidades de Donald Trump vencer e de os republicanos conquistarem o controle das duas casas do congresso nacional. Isso acontecendo, Israel estará garantido e terá conseguido uma paz definitiva com o mundo árabe. A liquidação do poder dos aiatolás no Irã significará a redução muito forte da influência xiita no mundo árabe. Hoje, os sunitas desse mundo árabe já detestam os xiitas e festejam as recorrentes derrotas dos terroristas do Hamas e Hezbollah. Logo poderão ter uma definitiva mudança em suas vidas, com a realização da paz com Israel. O príncipe herdeiro da Arábia Saudita já sinalizou nesse sentido na semana passada, dizendo que pouco lhe interessa o destino dos palestinos. Israel, com sua forte ação militar no Sul do Líbano, está empurrando centenas de milhares de palestinos do Líbano para a Síria e Iraque. Os israelenses terão, ao que tudo indica, um longo período de tranquilidade e prosperidade. E os europeus poderão festejar, porque assim fica adiada por muito tempo a invasão militar e tomada do poder, e imposição da sharia, prometida pelos xiitas contra os povos europeus. Ou seja, está em jogo muita coisa na cena mundial, e essa grande tarefa está sendo executada por Israel e pelos israelenses. Israel é agora a grande bússola moral da civilização ocidental.  

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