O ataque das Forças de Defesa de Israel que matou dez comandantes da Radwan Force, incluindo Ibrahim Aqil, nesta sexta-feira, ocorreu durante uma reunião com 20 comandantes das forças de operações especiais do Hezbollah em um estacionamento no bairro de Dahieh, em Beirute. A reunião composta pelo número exato de comandantes foi inicialmente relatada pela Al Jazeera, que também relatou que a reunião foi no segundo andar subterrâneo do estacionamento e que o ataque das IDF foi realizado com quatro mísseis que fizeram a estrutura desabar, atingindo o andar onde a reunião estava ocorrendo. A reunião inteira durou apenas algumas horas, de acordo com a Rádio do Exército. Este não foi um assassinato planejado há muito tempo, mas sim a exploração de uma "oportunidade operacional" quando a inteligência chegou sobre Aqil e os líderes seniores que estavam se reunindo em um apartamento operacional subterrâneo.
Apesar da complexidade de atacar um apartamento subterrâneo, assim que a inteligência chegou, a IAF planejou rapidamente a operação. O assassinato foi imediatamente repassado ao Chefe do Estado-Maior da IDF, Herzi Halevi, que estava visitando a região norte na época. Halevi aprovou o ataque e o submeteu para aprovação política. O ataque foi definido por um relatório do Maariv como uma "oportunidade necessária para execução". A liderança política aprovou, e então o ataque foi realizado.
O Maariv citou autoridades de segurança israelenses dizendo que "Nasrallah agora está sem as duas pessoas mais importantes que se sentaram ao lado dele em todas as avaliações de situação. Quando falamos sobre uma 'nova fase na guerra', é exatamente isso que queremos dizer. Beirute costumava ser a linha vermelha - agora, não há mais linhas vermelhas."
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