sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Israel destrói quartel general do Hezbollah em Beirute, o super terrorista Nasrallah estava no local, pode estar morto

As Forças de Defesa de Israel atacaram na tarde desta sexta-feira, em Beirute, o quartel general da organização terrorista Hezbollah, uma construção subterrânea, abaixo de um edifício no centro da capital libanesa, onde o ultra terrorista Hassan Nasrallah, chefe do grupo, estava reunido com o que resta da direção de seu grupo, para analisar o teor do discurso do primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, na ONU. A série de explosões poderosas, com utilização de bombas anti-bunker, que afundam no solo e então explodem, foi ouvida em toda a capital libanesa. 

Ao final da tarde, uma série de explosões gigantescas reduziu seis edifícios a escombros no bairro de Haret Hreik, nos subúrbios de Dahiyeh, em Beirute. A onda de choque sacudiu janelas e casas a cerca de 30 quilómetros ao norte de Beirute. Imagens de televisão mostraram diversas crateras, uma delas com um carro desabado, no meio de prédios destruídos no bairro densamente povoado e predominantemente xiita, ocupado por militantes terroristas do Hezbollah. . 

O porta-voz do exército israelense, contra-almirante Daniel Hagari, disse que o alvo era o quartel-general do Hezbollah, localizado sob edifícios residenciais, e não se sabia imediatamente se o chefe da organização terrorista sobreviveu ao ataque. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu interrompeu abruptamente uma visita aos Estados Unidos e iniciou a volta para Israel em vez de esperar até o final da noite de sábado, disse seu gabinete. Horas antes, Netanyahu dirigiu-se à ONU, prometendo que a campanha de Israel contra o Hezbollah continuaria, diminuindo ainda mais as esperanças de um cessar-fogo apoiado internacionalmente.

Mais de 720 terroristas morreram no Líbano esta semana, de acordo com o Ministério da Saúde libanês. Israel intensificou dramaticamente os seus ataques, afirmando que tem como alvo as capacidades militares do Hezbollah e dos seus principais comandantes. Às 2 horas de sábado, em Israel, os militares israelenses disseram: “Após as sirenes que soaram agora na região da Alta Galiléia, foram identificados aproximadamente três projéteis atravessando o Líbano para o território israelense, a maioria dos quais foram interceptados”. Ele acrescentou que os aviões da Força Aérea atingiram o veículo usado para disparar os foguetes. 

O New York Times informou que Israel buscou matar Hassan Nasrallah depois que seu governo recebeu informações indicando que ele havia acabado de convocar uma reunião de líderes em uma instalação subterrânea ao sul de Beirute, a capital libanesa. As autoridades disseram que as agências de inteligência israelenses tomaram conhecimento da instalação, sob quatro edifícios residenciais em um bairro densamente povoado ao sul de Beirute, e o governo ordenou ataques aéreos com base em informações em tempo real que indicavam que Nasrallah havia ido para lá.

O chefe da diplomacia russa, Sergei Lavrov, alertou nesta sexta-feira, na ONU, que o Médio Oriente está à beira de uma “guerra total” após os bombardeios de Israel contra o Hezbollah no Líbano. “O Médio Oriente está à beira de uma guerra total”, disse Lavrov no Conselho de Segurança da ONU.

Antes de bombardear os seis edificios sob os quais estava construído o quartel general da organização terrorista Hezbollah, o governo de Israel havia ordenado à população libanesa que evacuasse várias áreas da capital Beirute, mantendo-se afastada a mais de 500 metros das mesmas. O aviso foi feito em árabe pelo porta-voz das FDI, Avichai Adrai.  Pelo menos seis pessoas morreram e 91 ficaram feridas no ataque israelita ao subúrbio ao sul de Beirute que teve como alvo o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, segundo o Ministério da Saúde libanês, que acrescenta que o número não é definitivo.

O presidente Joe Biden ordenou ajustes nas forças dos EUA no Oriente Médio “conforme necessário”, disse a Casa Branca na sexta-feira. “Biden instruiu o Pentágono a avaliar e ajustar, conforme necessário, a postura das forças dos EUA na região para aumentar a dissuasão, garantir a proteção da força e apoiar toda a gama de objetivos dos EUA”, afirmou a Casa Branca num comunicado.

Os militares israelitas comprometeram-se nesta sexta-feira a impedir o Irã de transferir armas para o grupo terrorista libanês Hezbollah através do aeroporto de Beirute, dizendo que os seus caças patrulhavam os céus. “Não permitiremos de forma alguma a transferência de armas para a organização terrorista Hezbollah. Sabemos dos carregamentos de armas iranianas para o Hezbollah e impedimo-los. “Aviões da Força Aérea estão agora patrulhando o aeroporto de Beirute”, disse o porta-voz militar Daniel Hagari numa conferência de imprensa televisiva.

Os Estados Unidos tomarão “todas as medidas” se os seus interesses forem atacados no aumento da violência no Médio Oriente, declarou nesta sexta-feira o secretário de Estado, Antony Blinken. Para “qualquer pessoa que use isso para atacar o pessoal dos EUA, os interesses dos EUA na região – os Estados Unidos tomarão todas as medidas”, disse Blinken em entrevista coletiva. O grupo libanês apoiado pelo Irã, Hezbollah, atacou a cidade de Safed, no norte de Israel, nesta sexta-feira, seu primeiro ataque após os bombardeios israelenses em seu reduto ao sul de Beirute, que destruíram seis edifícios. Os combatentes do Hezbollah lançaram “salvas de foguetes” em Safed “em defesa do Líbano e do seu povo, e em resposta aos ataques israelitas” contra civis, disse o grupo num comunicado.

Aviões de guerra israelenses realizaram uma série de ataques nos subúrbios ao sul de Beirute nesta sexta-feira, informou a mídia estatal libanesa, causando fortes explosões na capital. O alvo da operação foi a sede do Hezbollah, localizada no bairro de Dahiya. Israel está a investigar se o chefe do grupo, Hassan Nasrallah, estava no local, enquanto uma fonte da organização disse que o seu líder “está bem”, segundo a agência de notícias AFP.


O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, discursou esta sexta-feira na 79.ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque. Havia muita expectativa sobre o que ele comunicaria em meio à guerra no Oriente Médio e às tensões com o grupo terrorista Hezbollah. “Se o Hamas permanecer no poder, atacará Israel novamente, por isso deve sair”, enfatizou.






 

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