A secretária de Estado do Reino Unido, Liz Truss, tornou-se primeira-ministra do país nesta segunda-feira, 5. Antes de se tornar premiê, Liz era a chefe das Relações Exteriores. Ela venceu o ex-secretário do Tesouro, Rishi Sunak, na disputa pelo número 10 da Downing Street, sede do governo federal.
Terceira mulher a chegar ao cargo mais alto do Reino Unido, Liz terá pela frente uma série de desafios, entre eles, enfrentar a inflação, que deve ultrapassar 20% em dezembro. O Banco da Inglaterra prevê longo período de recessão econômica. Isso porque o país teve um dos lockdowns mais longos.
A cerimônia de transferência de poder ocorre, normalmente, no Palácio de Buckingham, em Londres, mas foi realocada para o Balmoral, para o conforto da rainha, de 96 anos, cuja saúde é frágil. Autoridades palacianas afirmaram que preferiram não perturbar os assuntos de governo, caso a rainha planejasse um retorno a Londres para a ocasião e subitamente tivesse de cancelar o evento.
Além da situação econômica, o Reino Unido será pressionado a manter o apoio à Ucrânia e as sanções contra a Rússia. E os britânicos também poderão entrar em um período de turbulência em suas relações com a União Europeia. Liz defende o fornecimento de armamentos pesados para o Exército ucraniano, além de impor mais sanções sobre o presidente da Rússia, Vladimir Putin.
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