segunda-feira, 1 de agosto de 2022

Estados Unidos matam o terrorista islâmico Ayman al_Zawahiri, sucessor de Bin Laden na Al Qaeda, com um ataque de drone

Ayman al-Zawahiri, sucessor do famigerado Osama Bin Laden na liderança do grupo terrorista islâmico Al Qaeda, foi morto em um ataque de drone promovido pelo governo dos Estados Unidos, neste fim de semana. O presidente democrata socialista dos Estados Unidos, o super bananão Joe Biden, fará um pronunciamento oficial sobre “uma operação de contraterrorismo bem-sucedida”. "No fim de semana, os Estados Unidos conduziram uma operação de contraterrorismo contra um alvo significativo da Al Qaeda no Afeganistão. A operação foi bem-sucedida e não houve vítimas civis", disse um alto funcionário do governo. Zawahiri tinha 71 anos e era conhecido pela inteligência americana como o nº 2 da Al Qaeda. Foi ele quem “guiou” a organização terrorista islâmica Al Qaeda antes mesmo de o grupo se tornar amplamente conhecida em 2001, com o ataque às Torres Gêmeas em 11 de setembro, em Nova York, ato terrorista creditado a ele pela inteligência americana. 

Em 1998, o homem escreveu um manifesto em que falava que “matar americanos e seus aliados — civis e militares — é um dever individual de cada muçulmano que pode fazê-lo em todos os países em que é possível fazê-lo”. As forças dos Estados Unidos afirmam que o homem foi “pioneiro” em adotar ataques “espetaculares” como forma de alavancar os ideais terroristas. No entanto, por não ter o "carisma" de Bin Laden, não assumiu a posição de liderança e o rosto da Al Qaeda. “Zawahiri é o ideólogo da Al-Qaeda, um homem de pensamento e não um homem de ação”, disse Bruce Riedel, ex-especialista em contraterrorismo da CIA e conselheiro de quatro presidentes dos Estados Unidos, em uma entrevista em setembro ao jornal esquerdista The Washington Post. 

O terrorista islâmico era buscado pelos Estados Unidos, que chegou a oferecer uma recompensa de até US$ 25 milhões por informações que levassem a ele. Desde o início da invasão no Afeganistão, feita pelos Estados Unidos, Zawahiri esteva em constante mudança, para não ser localizado. Médico de profissão, o terrorista se revelou publicamente como militante extremista muçulmano em 1981, quando deu uma entrevista direto da prisão após ser condenado por estar envolvido no assassinato do presidente egípcio Anwar Sadat. Na época, ele já falava como um grupo. “Queremos falar com o mundo inteiro. Quem somos? Quem somos?”, disse.

Mais de 10 anos depois, ele anunciou a fusão do grupo terrorista dele, a Jihad Islâmica Egípcia, com a Al Qaeda, em 1998. “Estamos trabalhando com o irmão Bin Laden. Nós o conhecemos há mais de 10 anos. Lutamos com ele aqui no Afeganistão”, declarou em um vídeo.

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