quarta-feira, 20 de julho de 2022

Polícia Federal apura fraudes e desvios na Codevasf, mais uma prova da desgraça do estatismo

A Polícia Federal iniciou, nesta quarta-feira, 20, a Operação Odoacro, a fim de desarticular uma associação criminosa que promovia fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro. Os crimes eram praticados com as verbas federais da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf). Isso é uma comprovação de que o estatismo é um convite para a corrupção na vida nacional. A operação da Polícia Federal foi realizada nas cidades de São Luís, Dom Pedro, Codó, Santo Antônio dos Lopes e Barreirinhas, todas localizadas no Estado do Maranhão (MA). A investigação constatou a existência de um esquema de lavagem de dinheiro com o uso do dinheiro dos pagadores de impostos.

A averiguação indicou a utilização das mesmas práticas, pessoas “testa de ferro” e empresas de fachada, encontradas em 2015, quando a Polícia Civil identificou uma associação criminosa que desviava recursos públicos em Dom Pedro, uma das cidades onde a operação foi realizada hoje. Depois da investigação de 2015, a polícia constatou que o esquema criminoso cresceu com o passar dos anos. Contudo, somente uma mudança foi realizada: a origem da verba que era desviada tornou-se federal.

De acordo com a Polícia Federal, foi descoberta a criação de empresas de fachada a fim de fazê-las competirem entre si para sempre vencer as licitações da empresa principal do grupo, que possui importantes contratos com a Codevasf. O líder do grupo, apelidado de imperador, colocava as empresas e bens em nome de outras pessoas e tinha contas bancárias vinculadas a CPFs falsos. O imperador utilizava esse instrumento para cometer fraudes e dificultar a atuação dos órgãos de fiscalização. Os agentes da Polícia Federal cumpriram determinações judiciais que foram expedidas pela 1ª Vara Federal de São Luís (MA), decorrente de uma representação da própria PF. Ao todo, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e um de prisão temporária (para o imperador). Caso as suspeitas sejam confirmadas, os investigados podem responder criminalmente por fraude à licitação, lavagem de dinheiro e associação criminosa. A pena poderia chegar a 16 anos de prisão.

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