Um dia após ser indicado ao cargo, Adolfo Sachsida entregou ao ministro da Economia, Paulo Guedes, o pedido para início dos estudos para as privatizações da Petrobras e da Pré-Sal Petróleo SA (PPSA), estatal responsável pelos contratos da União no pré-sal.
"Aqui está meu primeiro ato como Ministro de Minas e Energia, a solicitação formal para que se inicie os estudos que visam o começo do processo de desestatização da PPSA e da Petrobras. Espero que no período mais rápido de tempo possível tenhamos essa resolução pronta e levemos para o presidente Jair Bolsonaro assinar esse decreto e começar esse processo aguardado pelo povo brasileiro", afirmou Sachsida, após ser escolhido como sucessor de Bento Albuquerque no Ministério de Minas e Energia.
As declarações do ex-chefe da Assessoria Especial de Assuntos Estratégicos do Ministério da Economia e ex-secretário de Política Econômica do governo Bolsonaro causaram reação no mundo político. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), advogado de banqueiros mensaleiros mineiros e de mineradora que matou centenas de pessoas em dois desastres ambientais, que vive na dependência dos capa pretas, imediatamente tratou de dizer que a desestatização da Petrobras não é uma solução de curto prazo para o problema da alta dos combustíveis e nem está no momento na mesa de negociações no Congresso.
O vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PSD-AM), deu declaração similar à de Pacheco e também citou o aumento no preço dos combustíveis, que alimenta a inflação, gera insatisfação popular e preocupa os políticos em ano eleitoral. "A privatização da Petrobras e da PPSA é um desejo antigo do ministro Paulo Guedes, antigo chefe de Adolfo Sachsida. Porém, encontrava oposição na gestão do ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque", diz o deputado Elias Vaz, no requerimento de convocação de Sachsida.
Políticos, eternos sanguessugas dos recursos públicos, mamadores permanentes nas tetas de estatais, conforme ficou comprovado pela Operação Lava Jato, são contrários por natureza a privatizações, eles não podem largar as suas presas permanentes. Mas esse não é mais o sentimento do povo brasileiro. Esses vagabundos todos vão pagar o preço em outubro.
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