quinta-feira, 12 de maio de 2022
Cassação de vereador extremista petista que invadiu igreja avança na Câmara de Curitiba
O Conselho de Ética da Câmara de Vereadores de Curitiba decidiu na terça-feira, 10, pela cassação do mandato do vereador extremista Renato Freitas (PT), que invadiu uma igreja em manifestação contra a morte do congolês Moïse Kabagambe. Durante o ato, o grupo gritou palavras de ordem como “racistas” e “fascistas”. A sessão do conselho terminou com cinco votos pela cassação, um pela suspensão por seis meses e outro pelo arquivamento. Para que haja perda de mandato, ao menos 20 dos 38 vereadores precisam ser favoráveis.
O extremista petista Freitas tem dito que não invadiu a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, que é um marco da cultura negra na capital paranaense por ter sido erguida por escravos no século 18. Ele afirma que apenas entrou no templo, de forma pacífica, quando a missa já estava perto do fim. Ou seja, ele reconhece que invadiu a igreja durante a celebração de um culto, que foi interrompida, ofendendo a fé das pessoas que participavam da missa, o que é uma tremenda ofensa constitucional.
Na época, a Arquidiocese de Curitiba registrou Boletim de Ocorrência contra Renato Freitas. Segundo a Polícia Civil, o caso permanece sendo investigando. Depois, a arquidiocese esquerdóide se manifestou contra a cassação do vereador.
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