Palestinos vandalizaram o Túmulo de José, perto da cidade de Nablus, na Cisjordânia, na noite de sábado, 9, após incendiarem o local, provocando reação do primeiro-ministro israelense Naftali Bennett, que disse estar chocado com os dados ao santuário. “Durante a noite, os palestinos destruíram a Tumba de José. Dezenas de manifestantes palestinos em uma campanha de destruição simplesmente violaram um lugar sagrado para nós, os judeus”, disse Bennett no início da reunião do gabinete. “Eles quebraram a lápide do túmulo, incendiaram quartos do complexo – eu vi as fotos e fiquei chocado”, disse ele.
Segundo o Times of Israel, o premiê israelense afirmou que não irá tolerar ataques contra um lugar que é sagrado para os judeus, lembrando que o país está na véspera da Páscoa, prometendo identificar os responsáveis. “Não vamos tolerar tal ataque a um lugar que é sagrado para nós – na véspera da Páscoa – e vamos chegar aos desordeiros”, disse ele. “E é claro que nos certificaremos de reconstruir o que eles destruíram, como sempre fazemos".
Cerca de 100 palestinos invadiram o local durante a noite, revoltaram-se e atearam fogo, antes de serem dispersos pelas forças de segurança palestinas, disse o porta-voz das Forças de Defesa de Israel Brig. disse o general Ran Kochav. De acordo com a imprensa local, nesta segunda-feira, 11, dois membros da seita Hasidic Breslover do rabino Eliezer Berland foram alvejados à entrada da cidade, tentando chegar à Tumba. A suspeita é de que eles tenham sido alvos de palestinos que participaram do ataque. Eles passaram por um posto de controle não tripulado numa das entradas de Nablus antes de serem alvejados e depois se deslocaram para um posto de controle tripulado numa saída diferente da cidade. Soldados da Força de Defesa Israelense (Israel Defense Forces) socorreram os dois homens e os transferiram para o Rabin Medical Center-Beilinson, em Petah Tikva.
Segundo a Bíblia, José foi vendido por seus irmãos como escravo e enviado ao Egito. Lá ele interpretou um sonho do faraó e se tornou seu administrador, construindo celeiros que salvaram o povo egípcio da fome. Diferentemente dos cristão, a páscoa judaica remonta à saída do povo hebreu do Egito, quando foram escravizados pelo faraó e libertados por Moisés. De acordo com o velho testamento, Deus fez descer 10 pragas sobre os egípcios como forma de castigo por não liberarem os hebreus em seu êxodo para a Terra Santa.
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