Em depoimento à CPI de Brumadinho, a engenheira geotécnica Ana Lúcia Yoda afirmou que a Vale foi avisada, meses antes do desastre, da redução das condições de segurança da barragem que desmoronou em janeiro. Ana Lúcia é funcionária da empresa Tractebel, que emitiu laudos de estabilidade da estrutura da barragem até junho do ano passado. Depois que a análise verificou a piora da situação, a mineradora contratou outra companhia, a Tüv Süd, que passou a ser responsável pelos laudos a partir de setembro de 2018. A engenheira, no entanto, tratou a redução do fator de segurança como um “indicativo” de possíveis problemas, não um elemento que necessariamente acarretaria a ruptura da barragem. Oficialmente, a contagem do desastre da Vale está em 218 mortos e 78 desaparecidos.
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