sexta-feira, 1 de março de 2019

Sergio Moro desconvidou a esquerdista Ilona Szabó devido à reação nas redes sociais

Após pressão nas redes sociais de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PSL), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, revogou a nomeação da esquerdista supostamente especialista em segurança pública Ilona Szabó de Carvalho como membro suplente do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. Em nota, o ministério afirma que o recuo é por causa das críticas recebidas. "Diante da repercussão negativa em alguns segmentos, optou-se por revogar a nomeação, o que foi previamente comunicado à nomeada e a quem o Ministério respeitosamente apresenta escusas", diz a nota. "Especialista em segurança pública", Ilona Szabó tem mestrado em Estudos de Conflito e Paz pela Universidade de Uppsala, na Suécia, e é cofundadora e diretora-executiva do esquerdista Instituto Igarapé, que produz pesquisas sobre segurança, justiça e desenvolvimento. Ela havia sido recebida na quarta-feira (27) pelo próprio Moro. Mesmo ao recuar da indicação, a pasta defendeu a nomeação de Ilona Szabó para o órgão. "A escolha foi motivada pelos relevantes conhecimentos da nomeada na área de segurança pública e igualmente pela notoriedade e qualidade dos serviços prestados pelo Instituto Igarapé", cita a nota. Isso é uma bobagem marcada por resquícios de esquerdismo de Sérgio Moro, provavelmente advindos de sua atividade acadêmica, como professor universitário. Essa gente esquerdista, petista, apitou nos temas de segurança pública no Brasil desde a redemocratização do País, Aliás, até antes disso, porque foi gente que influi na elaboração da famigerada Lei de Execuções Penais, que é ainda do regime militar. Depois disso, e especialmente durante o regime da organização criminosa petista, essa gente, com sua política armamentista e outras correlatas, levou o País a recordes mundiais que batem, em número de assassinatos, qualquer país vivendo em estado de guerra. O Brasil do desarmamentismo da esquerda, do petismo, alcançou mais de 60 mil morte por ano a bala e facadas. Essa gente não tem moral para falar em segurança publica, essa gente comandou a instalação do caos e do desastre absoluto em segurança pública no País. Essa gente não pode ser admitida no governo Bolsonaro, o qual foi eleito sob ótica radicalmente oposta ao do pensa essa gente.

Ilonza Szabó fez campanha contra Bolsonaro e dizia horrores dele e de seus seguidores. Essa mulher não tem vergonha na cara de haver aceito um convite para fazer parte do governo Bolsonaro. Ela revela um caráter nítido de esquerda, especialista na prática comunista do "entrismo". Ela já criticou em artigo até o pacote anticrime de Moro ao considerar preocupante, entre outras coisas, as medidas que tendem a ampliar o direito à legítima defesa. A escolha do nome dela desatou uma saraivada de postagens críticas no Twitter na quarta-feira, sobretudo pela ação de militantes pró-Bolsonaro. A onda de críticas teve efeito e abortou esse absurdo. Críticos da nomeação promoveram no Twitter a hashtag #Ilonanão.

O conselho é ligado ao Depen (Departamento Penitenciário Nacional). Entre suas atribuições estão avaliações do sistema penitenciário, proposição de diretrizes da política criminal e inspeções e fiscalizações de estabelecimentos penais. A designação havia sido publicada no Diário Oficial da União de quarta-feira (27). Outros oito membros haviam sido nomeados, e cinco, reconduzidos. Em nota encaminhada na quarta-feira, o Instituto Igarapé elogiou "o gesto louvável" do ministro ao pensar em vozes plurais para o conselho. A participação no grupo é voluntária, e o mandato é de dois anos. O conselho é um órgão consultivo, sem funções executivas no governo. 

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