Assine Vitor Vieira Jornalismo

terça-feira, 26 de março de 2019

O peremptório petista Tarso Genro diz que o terrorista "Battisti pode estar fazendo confissão combinada"

O ex-ministro da Justiça do regime da organização criminosa do PT, o peremptório petista gaúcho Tarso Genro, que concedeu residência no Brasil para o terrorista italiano Cesare Battisti, em 2009, disse que fez isso porque leu todo o processo contra o italiano e não encontrou nele nenhuma prova que comprovasse a culpa. Esse é o mesmo petista que, no comando do Ministério da Justiça, e da Polícia Federal, dirigiu a primeira grande operação político-policial, a Operação Rodin, que atingiu e paralisou todos os grandes partidos do Rio Grande do Sul, abrindo o caminho para sua eleição sem oposição. Depois, no governo, arrombou de uma vez por todas as contas públicas do Estado, levando-o à falência em que agoniza desde o final de sua desastrosa administração. Nesta segunda-feira (25), Battisti — que foi extraditado do Brasil, fugiu para a Bolívia e acabou preso e enviado à Itália — confessou que é o responsável por quatro assassinatos, três ferimentos graves e uma série de roubos na década de 1970, quando militava no grupo Proletários Armados pelo Comunismo. "Se ele está falando a verdade e não está fazendo uma confissão para satisfazer o promotor na Itália e obter alguma vantagem na execução de sua pena, a extradição está correta", diz Tarso Genro. "Na oportunidade em que concedemos a ele o refúgio, não havia prova no processo, que eu li inteiro. E isso está confirmado agora: a procuradoria italiana precisou da confissão dele para confirmar as acusações", segue o ex-ministro. Isso é uma cretinice absoluta, porque o processo do terrorista está concluso há muitos anos, e ele foi condenado à cadeia perpétua pelos seus crimes. Não há nada a revisar no processo do terrorista, que foi aprovado em todas as instâncias nacionais e internacionais. Para livrar a sua cara, e justificar o ato absurdo que ele realizou, Tarso Genro diz: "Battisti pode estar fazendo uma confissão combinada com uma transação com o promotor. Só quem sabe disso é o próprio Battisti. A verdade, neste caso, será sempre uma verdade ficta", conclui. É um hermenêuta de primeira, não há dúvida. 

Nenhum comentário: