A força-tarefa da Operação Lava Jato, em Curitiba, denuncia nesta quarta-feira o megalixeiro Wilson Quintella Filho, acionista e ex-presidente da fraudadora Estre Ambiental SA. Também foram denunciados Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, delator premiado; o executivo Antonio Kanji Hoshiwaka (pagador das propinas da Estre Ambiental, a maioria das vezes usando o jatinho Phenom 300 da empresa para fazer as entregas de dinheiro) e o advogado Mauro de Morais, todos investigados na fase 59ª da Operação Lava Jato. O megalixeiro Wilson Quintella Filho, corrupto confesso, foi denunciado pelos crimes de corrupção passiva, corrupção ativa e lavagem de dinheiro, assim como os outros denunciados. Os procuradores afirmam que R$ 21,1 milhões em propina foram “solicitados por Sérgio Machado e prometidos por Wilson Quintella, no interesse dos contratos firmados pelo Grupo Estre com a Administração Pública Federal, em especial com a Transpetro”. O megalixeiro Wilson Quintella Filho é defendido pelo advogado criminalista Pier Paolo Bottini, um dos advogados criminalistas "das estrelas" no Brasil. A Estre Ambiental SA, sob o comando do megalixeiro Wilson Quintella Filho, foi vendida para um fundo americano, que colocou as ações do grupo na bolsa Nasdaq. Nessa operação foram lesados os investidores americanos que compraram seus papéis, porque a empresa sonegou informações vitais para a apreciação do mercado. Entre elas a de que a empresa não tinha provisões para pagamento de indenizações pela participação nos esquemas corruptos dos contratos com a Petrobras e sua subsidiária Transpetro, e com a prefeitura de São Paulo, lesada em cerca de 200 milhões de reais desviados de maneira fraudulenta. A Força Tarefa da Operação Lava Jato, no âmbito do acordo de cooperação internacional com os Estados Unidos, precisa informar a Procuradoria americano sobre estes crimes cometidos pela Estre Ambiental SA, que opera no mercado americano.
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