quarta-feira, 20 de março de 2019

"Donald Trump foi quem me chamou para o Salão Oval", diz Eduardo Bolsonaro


O único acompanhante de Jair Bolsonaro no Salão Oval da Casa Branca foi o filho caçula do presidente, Eduardo Bolsonaro, que ganhou protagonismo na visita do líder brasileiro aos Estados Unidos. Para a reunião nesta terça-feira (19) com o presidente Donald Trump, a mais esperada de sua viagem a Washington, Bolsonaro não levou nenhum de seus ministros -nem mesmo o de Relações Exteriores, Ernesto Araújo. Segundo o chanceler, sua presença não estava prevista no encontro. Com o presidente brasileiro, entraram apenas um intérprete e Eduardo -que fala inglês. Já do lado americano, estavam presentes um tradutor, o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, John Bolton, a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, e Kim Brier, do Departamento de Estado dos EUA. O filho do presidente afirmou que o convite para participar da reunião reservada foi do próprio Trump: "Ele disse ao Jair: 'chame seu filho para entrar'". Durante a entrevista coletiva após a reunião na Casa Branca, Trump fez outra deferência a Eduardo. Pediu que o deputado, na plateia, se levantasse. Disse então que ele estava fazendo "um excelente trabalho". Foi também Eduardo quem fechou os detalhes para que seu pai acompanhasse Sergio Moro na sede da CIA na manhã de segunda-feira (18), em agenda que, por horas, não foi divulgada pela assessoria do Planalto. Na agência americana de inteligência, a comitiva de Bolsonaro se encontrou com a diretora do órgão, Gina Haspel.

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