Em manifestação à juíza federal Gabriela Hardt, a força-tarefa da Operação Lava Jato afirmou ser "imperativa a manutenção da prisão preventiva" do ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto e apontado pelos investigadores como operador do PSDB. Vieira de Souza foi preso preventivamente na terça-feira, 19, na Operação Ad Infinitum, fase 60 da Lava Jato, que mira também o ex-ministro Aloysio Nunes Ferreira (ex-ministro de Relações Exteriores do governo Temer; ele foi motorista do terrorista Carlos Marighella). Ao reforçar o pedido para que o operador tucano permaneça atrás das grades, o Ministério Público Federal, no Paraná, amparou-se em um relatório da Polícia Federal, que suspeita que Vieira de Souza possa ter escondido ou dado fim a celulares. "No que respeita às informações carreadas pela autoridade policial, tem-se que os elementos suscitados se prestam a reforçar os fatos e fundamentos que ensejaram o acautelamento preventivo do acusado, mormente o risco à ordem pública, à instrução criminal e à aplicação da lei penal, razão pela qual se faz imperativa a manutenção da prisão preventiva de Paulo Vieira de Souza", destacou a Lava Jato. Durante as buscas, a Polícia Federal não encontrou celulares na casa do ex-diretor da Dersa. Em relatório, o delegado Alessandro Netto Vieira relatou que o apartamento do ex-diretor da Dersa quase foi arrombado após demora para abrir a porta.
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