segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Direção da GM começa a pressão sobre operários, sindicatos e prefeitos, sob comando de Chicago

O presidente da General Motors Mercosul, o executivo brucutu Carlos Zarlenga, se reúne nesta terça-feira, 22, com dirigentes dos sindicatos dos metalúrgicos de São Caetano do Sul e de São José dos Campos (SP) para discutir um "plano de viabilidade" para as fábricas locais. O encontro ocorrerá em São José dos Campos, às 11 horas, e também terá as presenças dos prefeitos das duas cidades, José Auricchio Jr. e Felício Ramuth, ambos do PSDB. Na sexta-feira, Zarlenga distribuiu aos funcionários comunicado alertando para "o momento muito crítico" que vive a empresa. Ele informou que a GM teve prejuízo significativo no Brasil nos últimos três anos, resultado que "não pode se repetir". Segundo fontes do setor automotivo, só em 2018 as perdas no País estariam na casa de R$ 1 bilhão. A pressão por reversão do quadro veio da própria matriz, em Chicago, que precisa apresentar lucros para seus acionistas e garantir os gigantescos bonus que são pagos a seus dirigentes. O comunicado reproduziu matéria publicada pelo jornal Detroit News, sobre recente declaração da presidente mundial da GM, Mary Barra, em que ela deu sinais de que a empresa considera sair da América do Sul. "Não vamos continuar investindo para perder dinheiro", disse. No comunicado, Zarlenga afirmou que "2019 será um ano decisivo para nossa história" e que a execução do plano de viabilidade requer apoio do governo, concessionários, empregados, sindicatos e fornecedores. Os vagabundos de Chicago, que nunca abrem mão de um dólar sequer de seus gigantescos pagamentos (só a presidente ganha em torno de 24 milhões de dólares por ano), estão armando um violento cenário de extorsão do governo federal e dos governos estaduais, em busca de mais subsídios. Essa gente só sabe viver em função de dinheiro público. Zarlenga citou que os concessionários já deram importantes contribuições. Fontes ligadas à rede de varejo disseram que os revendedores aceitaram abrir mão de 1% do valor da margem de venda dos carros novos.

"Queremos transparência por parte da empresa na explicação deste plano", disse Renato Almeida, vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos. "Se a empresa de fato pensa em fechar fábricas, será um caos, pois o grupo emprega cerca de 20 mil pessoas no País". Além de São Caetano e São José, a GM tem fábricas em Gravataí (RS), Joinville (SC) e Mogi das Cruzes - que terão reuniões com a empresa em outros dias. Na verdade, esses vagabundos, que lideram o setor automobilístico nacional na venda de carros, não pensam em sair do País, nunca poderiam pensar nisso, jamais imaginariam em abrir mão de um mercado como o brasileiro, onde são líderes em vendas. O que estão fazendo é pura extorsão, chantagem absoluta. Em nota, o Sindicato de São José dos Campos convocou "todas as organizações sindicais e trabalhadores a se mobilizarem contra o fechamento das fábricas e em defesa do emprego". Esses sindicalistas são também outros bandidos, similares aos executivos da GM, porque fazem o mesmo joguinho deles para extorquir os governos federal e estaduais. Em 2017, a GM vendeu suas operações da Europa. Em novembro passado anunciou o fechamento de quatro fábricas nos Estados Unidos e uma no Canadá, que empregam quase 15 mil pessoas. A empresa também disse que fecharia outras duas unidades em outras regiões, sem citar quais. Na ocasião, Zarlenga deu a entender que o Brasil não estava incluído no projeto, pois a maioria das fábricas locais acabou de receber investimentos para produzir novos veículos. O grupo é líder de vendas no País há três anos e anunciou 30 lançamentos até 2030, sendo 11 neste ano. 

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