sábado, 29 de dezembro de 2018

A estatização do crédito no Brasil

Vinicius Torre Freire chama a atenção para a estatização do crédito no Brasil: “Jamais ficou claro para o cidadão comum que os governos petistas estatizaram a maioria do crédito no Brasil, o que aconteceu no restinho de Lula 2 e sob Dilma Rousseff. Michel Temer começou a reprivatizar o sistema, mas 51,7% do total do dinheiro emprestado por bancos ainda é crédito de bancos públicos. Dificilmente Jair Bolsonaro conseguirá reverter toda a obra petista, até porque o desmanche não depende apenas dele. Na prática, é como se Lula e Dilma tivessem criado um banco maior que um Itaú ou um Bradesco (em termos de carteira de crédito). Em novembro de 2008, cerca de 35% do estoque de crédito, do total de dinheiro emprestado, estava nos bancos públicos. No auge, em julho de 2016, a participação dos públicos foi a quase 57%". Fazia sentido quando o crédito dos bancos privados encolheu? Talvez. Faz sentido continuar com isso? Não. Seria preciso privatizar Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal e acabar com o oligopólio de Bradesco e Itaú, a fim de baixar as taxas escorchantes — sempre acreditando, é claro, que o governo diminuirá de tamanho, para não precisar de tanto dinheiro emprestado a juros tão altos.

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