O Ministério Público de Minas Gerais entrou com uma Ação Civil Pública na qual pede que o atual senador e ex-governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), devolva cerca de R$ 11,5 milhões aos cofres públicos. O valor se refere ao uso, sem comprovação de interesse público, de aeronaves oficiais do Estado em 1.337 vôos para as cidades do Rio de Janeiro, Cláudio (MG) e outros municípios. Além do ressarcimento, a ação do Ministério Público pede a indisponibilidade de bens do tucano. De acordo com o Ministério Público, o então governador de Minas Gerais realizou 1.424 deslocamentos aéreos entre janeiro de 2003 e março de 2010, quando deixou o cargo para concorrer ao Senado. Destes, apenas 87 tiveram justificativa. Os demais foram feitos para transporte de passageiros que não foram identificados no momento dos vôos. O Ministério Público afirma que a prática configura ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito. Na cidade de Cláudio, que recebeu 116 dos vôos do ex-governador questionados pelo Ministério Público, está um aeroporto que foi construído dentro de uma fazenda de um parente do tucano.
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