O deputado federal Darcísio Perondi, do MDB gaúcho, que não conseguiu se reeleger, mas exercerá mandato porque Osmar Terra irá para o ministério, diz que o governo Bolsonaro será muito mais inflexível do que tem sido Michel Temer na questão do combate aos rombos fiscais. Perondi, que acompanhou até agora todas as tratativas para a adesão do governo do Rio Grande do Sul ao Regime de Recuperação Fiscal dos Estados, acha que o caso desandou de vez. Ele não se refere apenas ao endurecimento oferecido por Ana Paula Vescovi, secretária-executiva do ministério da Fazenda: "Mas ela foi clara, ao dizer que sem a venda das estatais, nada feito". O deputado explica: "Se não vender Corsan e Banrisul, não tem mais conversa". O muito incompetente e inapetente governador emedebista José Ivo Sartori, que passou quatro anos sem fazer qualquer movimento mais incisivo para equacionar o imenso buraco fiscal gaúcho, vinha negociando há três anos com o governo federal uma espécie de "engana-bobo", um pré-acordo inócuo só para ser exibido ao Supremo Tribunal Federal e assim ser mantida a liminar que isenta o Estado do Rio Grande do Sul do pagamento mensal de sua dívida com a União. Ocorre que o governador eleito Eduardo Leite desmascarou essa farsa, demonstrou sua inutilidade e deixou claro que não aceita os termos negociados. Então desandou o teatrinho de Sartori. 
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