A vitória de Jair Bolsonaro (PSL) é apontada como “mudança radical” por boa parte da mídia internacional. O jornal americano The New York Times chama o presidente eleito de “populista de extrema direita” e afirma que o resultado das eleições brasileiras representa “a mudança política mais radical do país desde que a democracia foi restaurada há mais 30 anos”. O jornal destaca que o capitão reformado “exaltou a ditadura militar, defendeu torturas e ameaçou banir, prender ou exilar oponentes”. Nessa linha também segue o The Washington Post. O diário classificou o triunfo do candidato como “a mudança mais dramática da América do Sul desde o fim das ditaduras militares na Guerra Fria”. O veículo americano também lembra que Bolsonaro se autoproclamou como outsider, mesmo depois de cumprir sete mandatos no Congresso Nacional. Esses jornais internacionais não entenderam absolutamente nada do que se passa no Brasil, e enviam ao Brasil seus jornalistas esquerdistas que pensam que só há vida inteligente aqui entre os comuno-petistas e seus asseclas.
No jornal francês Le Monde, a notícia sobre a eleição de Bolsonaro foi a principal manchete do site, pouco depois da definição, com o título: “Eleição do Brasil: candidato de extrema direita Jair Bolsonaro eleito presidente”. A matéria, que narrou ao vivo a repercussão das eleições presidenciais brasileiras, introduz a página com uma apresentação dos dois candidatos. “Jair Bolsonaro, militar da reserva, certas vezes rude, certas vezes racista e homofóbico, incorpora o candidato "anti-sistema". Ele é apelidado de "Trump of the Tropics". O veículo francês cita que o atentado contra ele na rua, em 6 de setembro, foi um momento decisivo na campanha. O jornal inglês esquerdista The Guardian também acompanhou ao vivo a repercussão das eleições brasileiras e estampou na primeira página a notícia da eleição de Bolsonaro, com o título “Eleição do Brasil 2018: candidato da extrema direita Jair Bolsonaro pode se tornar o próximo presidente”. Após o anúncio do resultado, a cobertura do periódico inglês foi focada em imagens da reação dos eleitores, tanto de Bolsonaro quanto de Haddad. A última análise publicada na reportagem é intitulada “Brasil agora tem o mais extremista dos presidentes de qualquer país democrático no mundo”, o que é uma tremenda bobagem, típica de ignorantes do Hemisfério Norte.
No jornal esquerdista espanhol El País, a notícia da eleição de Bolsonaro estampou a primeira página com a notícia “O ultradireitista Bolsonaro vence as eleições e será presidente do Brasil”, com coberturas também da repercussão regional em Estados brasileiros. O jornal define as eleições como a “mais polarizada, tensa e violenta em décadas” e marcada pelo triunfo da desinformação nas redes sociais. O site de notícias da rede britânica BBC noticiou como matéria principal da home a vitória de Bolsonaro no Brasil. A matéria afirma que “Bolsonaro fez campanha com a promessa de erradicar a corrupção e derrubar os altos níveis de criminalidade no Brasil”. Na página inicial do alemão Deutsche Welle, em inglês, a notícia principal se refere à eleição brasileira. O jornal descreve o dia de votação no Brasil como pacífico em grande parte e cita o acompanhamento da Organização dos Estados Americanos (OEA). O veículo destaca declaração de Laura Chinchilla, da OEA, que afirmou que a eleição se passou "sem relatos de violência ou qualquer outra dificuldade".
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