quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Procurador federal Deltan Dallagnol diz que a ministra Carmen Lúcia pode inverter placar a favor da Lava Jato na famigerada 2ª Turma do Supremo

O procurador federal Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, disse nesta quarta-feira, 19, esperar que decisões mais rígidas passem a ser tomadas pela 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal com a entrada no colegiado da ministra Cármen Lúcia, de perfil mais alinhado à operação. Em visita à sede do Ministério Público Federal na Bahia, Dallagnol chamou de "retrocessos" as solturas promovidas pela seção do Supremo. "Com a entrada da ministra Carmem Lúcia na 2ª Turma do STF, a nossa expectativa, a nossa leitura é que esse placar seja invertido a favor da Lava Jato", disse o procurador. Ele disse ainda que, "a partir de 2017, em 2018 particularmente, existiram uma série de decisões da 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal que objetivamente significam retrocessos para o trabalho da investigação", disse o procurador. Dallagnol criticou decisões da Turma, em apertada maioria, a favor dos réus da Lava Jato, como a retirada de ações penais da jurisdição de Curitiba e a destinação delas a outros tribunais, além das solturas de réus em casos nos quais a força-tarefa defendia a prisão preventiva. 

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