quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Polícia Federal ordena a troca do chefe da escolta de campanha de Jair Bolsonaro

A Polícia Federal trocou, na terça-feira (18), a chefia da escolta da campanha do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ), candidato à Presidência da República. O delegado Daniel França foi substituído por Antonio Marcos Teixeira, que comandava a divisão de segurança de dignitários da Polícia Federal. No dia 6 de setembro, Bolsonaro foi esfaqueado durante um ato da campanha, em Juiz de Fora (MG), por um terrorista filiado do PSOL. O delegado Daniel França não estava em Juiz de Fora acompanhando o candidato no dia do atentado e os agentes da escolta não tinham rádio para se comunicar. Eles improvisaram enviando mensagens em um grupo de Whatsapp. Ou seja, era a autêntica "proteção policial Tabajara", inconcebível em uma campanha presidencial.

Na sexta-feira (14), a Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais) protocolou um questionamento direcionado ao diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, sobre os critérios para a escolha dos chefes das equipes responsáveis pela segurança dos pré-candidatos à Presidência. O documento dizia que "delegados sem nenhuma experiência na função têm sido convocados para assumir a coordenação das equipes, o que representa um risco para a atividade".

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