quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Bolsonaro tem a alta hospitalar postergada após diagnóstico de infecção por bactéria verificada na retirada de catéter


Após constatação de infecção bacteriana depois da retirada de cateter, o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, teve previsão de alta adiada. A expectativa era de que o presidenciável iria sair do hospital nesta sexta-feira, 28. Ele está internado no Hospital Israelita Albert Einstein desde o dia 7 de setembro após sofrer um atentado a faca em Juiz de Fora (MG) no dia 6, promovido por terrorista do PSOL, Adélio Bispo de Oliviera. O médico de Bolsonaro, Antônio Luiz Macedo, confirmou que foi detectada uma contaminação no cateter que estava no braço do presidenciável. “Mas sem repercussão para ele”, disse. Segundo Macedo, a bactéria encontrada foi um germe simples de pele, de “fácil tratamento”. O médico afirmou que Bolsonaro deve ter alta já neste fim de semana.

Bactérias da pele, tanto do próprio paciente, como do profissional que o manipula, podem contaminar o cateter. Sempre que o acesso é retirado, os hospitais fazem exames na ponta do cateter, que fica em contato com o sangue, para saber se ela está contaminada. Ao constatar a contaminação no cateter, é preciso saber se a infecção chegou ou não à corrente sanguínea. Enquanto isso, o paciente já recebe antibióticos específicos para bactérias da pele, que não são mesmos administrados para o intestino. A avaliação médica repassada à equipe de Bolsonaro é de que o quadro não apresenta nenhum tipo de risco e que o candidato poderia sair neste domingo, 30.  

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