Em sabatina promovida pela Folha de S.Paulo em parceria com o UOL e o SBT na terça-feira (4), a candidata da Rede à Presidência, a comuno-ambientaleira Marina Silva, ex-militante do PCdoB e do PRC (Partido Revolucionário Comunista), ex-invasora de terras no Acre, criticou rivais que "abrem a janela do promessômetro" em época de campanha, usando "discurso fácil". Ela também se posicionou contra a mistura de religião e política diante de pergunta sobre o slogan "Brasil acima de tudo e Deus acima de todos", de Jair Bolsonaro (PSL): "Essa lógica do toma lá, dá cá não pode ser naturalizada. Não dá para cair na armadilha de que ou você se rende ao centrão ou você não vai conseguir governar. Não podemos nos conformar com isso". "Essa história de que para aprovar uma coisa é com o governo comprando deputados, isso tem que ser denunciado. Se alguém me disser que só vai votar se eu tiver que pagar pelo voto dele, vou denunciar". "Acho que tem uma situação bastante complexa no Brasil. Existem aqueles que fazem o discurso fácil. E é muito difícil fazer política dizendo: 'vamos ser ponderados', 'não é bem assim'." "Na hora da eleição, as pessoas abrem mão dos princípios, abrem a janela do promessômetro e aí o céu é o limite. Eu não. Eu quero ganhar ganhando, porque a forma como a gente ganha determina a forma como a gente governa". Marina Silva adora desempenhar o papel de uma espécie de Madre Teresa da Floresta.
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