sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Ministério Público Federal cobra R$ 7 milhões de Marcello Miller e outros envolvidos na delação da propineira JBS

O Ministério Público Federal ajuizou ação civil pública de improbidade administrativa contra o ex-procurador Marcello Miller, a propineira J&F, quatro delatores e duas advogadas envolvidas na colaboração premiada dos executivos do grupo. A Procuradoria quer que eles indenizem os cofres públicos em R$ 7 milhões por dano moral coletivo. O procurador Frederico Paiva pede que sejam condenados, além de Miller e da J&F, também os delatores premiados açougueiros bucaneiros Joesley e Wesley Batista, Ricardo Saud e Francisco de Assis e Silva, mais as advogadas Fernanda Tórtima e Esther Flesch. Também requer que os acusados sejam proibidos de firmar contratos com o poder público e percam seus direitos políticos por dez anos. Miller, Joesley, Assis e Esther já são réus, acusados de corrupção ativa e passiva. Os delatores são acusados de pagar ao então procurador, membro auxiliar do grupo de trabalho da Lava Jato, para fechar um bom acordo – para eles – com a Procuradoria Geral da República. Na nova denúncia, o procurador Frederico Paiva afirma que o “desvalor moral” causado pelas práticas ilícitas dos citados incidiu “de forma lesiva na imagem e na credibilidade do Ministério Público”. Por isso o pedido de indenização.

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