Balda denunciou o sequestro em 2012, mas o Ministério Público iniciou uma investigação reservada. Conforme o relato de Balda, o sequestro ocorreu na Colômbia, em 13 de agosto de 2012, quando foi abordado por cinco pessoas – quatro homens e uma mulher – e colocado violentamente em um carro. Ele se salvou graças a taxistas que chamaram a polícia. O veículo foi localizado e uma pessoa foi detida pela polícia colombiana. As investigações determinaram que três agentes de inteligência da polícia equatoriana haviam contratado os sequestradores, que agora estão presos. Nesse caso, estão vinculados o ex-diretor de inteligência da polícia general Fausto Tamayo e o ex-secretário nacional de inteligência Pablo Romero. Apesar de o Ministério Público equatoriano ter solicitado como medida cautelar que Correa se apresentasse periodicamente à Embaixada do Equador na Bélgica, a juíza decidiu que a apresentação deveria ocorrer na secretaria da Corte Nacional de Justiça em Quito, a cada 15 dias, já que o ex-presidente mantém a nacionalidade equatoriana. Correa compareceu na segunda-feira ao consulado em Bruxelas, mas a juíza rejeitou tal ação. O procurador-geral Paúl Pérez também havia solicitado a notificação à Interpol por meio da divulgação de um alerta vermelho para a busca e captura de Correa.
Correa é casado com a belga Anne Malherbe Gosselin e vive há um ano na Bélgica desde que deixou a presidência do Equador, em 2017. Em declarações à mídia, Balda disse que iniciará uma campanha para convencer os governos europeus a não conceder asilo a Correa. “Vou às embaixadas com meu advogado, começando pela da Bélgica, para apresentar evidências provando que isso não se trata de uma perseguição política, mas de um crime de Estado”, acrescentou Balda.
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