O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, atendeu pedido da Procuradoria-Geral da República, e determinou que o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, o petista corrupto e covardaço (que fugiu para o Exterior para não cumprir pena, usando um passaporte falsificado com o nome de seu irmão já falecido) Henrique Pizzolato entregue ao STF cópia de declarações de rendimentos de sua mulher, Andrea Eunice Haas. A Procuradoria Geral da República quer que seja esclarecido se Pizzolato agiu com o objetivo de burlar o pagamento de multa imposta a ele pela condenação no Mensalão do PT. Em liberdade condicional desde dezembro, uma das condições para Pizzolato ficar fora da prisão era o pagamento dos débitos de sua multa, fechada em torno de R$ 2 milhões. A decisão de Barroso foi assinada na última sexta-feira (03). O petista Pizzolato tenta desde o início do ano ser dispensado de apresentar uma garantia para formalização do pagamento da multa. Em função disso, a Procuradoria Geral da República afirmou ao ministro que deve ser esclarecida uma transferência de “parcela significativa” de Pizzolato a Andrea.
A procuradoria pede que Pizzolato entregue ao STF cópia das declarações de rendimentos de Andrea, referentes aos anos de 2004, 2005, 2006, 2016 e 2017. Entre outras providências, a Procuradoria Geral da República também quer que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) disponibilize registros de informações financeiras de Pizzolato e Andrea, desde julho de 2005. O ministro atendeu as solicitações.
Condenado em 2012 por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, Pizzolato passou um ano e sete meses cumprindo pena em regime fechado na Papuda e, desde maio de 2017, estava no semiaberto. Ele conseguiu liberdade condicional em dezembro do ano passado, por uma decisão de Barroso, que impôs o pagamento da multa como uma das medidas condicionais para sua soltura.
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