sábado, 14 de julho de 2018

A megalixeira Estre Ambiental, mesmo recebendo dinheiro de fundo americano, ainda não concluiu as novas aquisições prometidas aos acionistas americanos


O aporte recebido há quase um ano pela megalixeira Estre Ambiental, empresa vendida pelo megalixeiro Wilson Quintella Filho para o fundo americano Boulevard Acquisition Corp II, ainda não ajudou a deslanchar o programa de crescimento da companhia. Ano passado chegaram a ser anunciados memorandos de entendimentos para a aquisição de três empresas, mas nenhuma operação foi concretizada até aqui. Um dos negócios, para o qual chegou a se assinar o contrato de compra (share purchase agreement) , é para a aquisição da empresa Monte Azul, companhia que trabalha com a gestão de resíduos em diversas cidades do Estado de São Paulo. A transação, inclusive, já foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) no fim de março último. Apesar disso, a operação ainda não se concretizou porque a Estre não fez o desembolso e teria alegado falta de caixa. 

A expectativa inicial da empresa era de que as três operações fossem concluídas até o fim do primeiro trimestre deste ano. A megalixeira Estre Ambiental afirmou que os “referidos anúncios de Memorando de Entendimento seguem em avaliação das diligências e aprovações habituais conforme divulgação anterior, sem definição até o momento”. O fato é que a Estre Ambiental ao abrir o armário tem esqueletos de todo tipo. Além de ser investigada na Operação Lava Jato, na qual foi denunciada como propineira pelo delator premiado Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, também foi flagrada na Operação Descarte, da Polícia Federal, por fraude gigantesca de mais de 200 milhões de reais desviados da prefeitura de São Paulo. A Polícia Federal invadir a sede da Estre Ambiental em operação de busca e apreensão de documentos, assim como também o apartamento-mansão do ex-megalixeiro Wilson Quintella Filho. Houve um pedido de prisão para Wilson Quintella Filho que não foi concedido pelo juiz federal. 

O megalixeiro Wilson Quintella Filho mora no apartamento-mansão do quarto andar



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